Atendimento dermatológico gratuito para pacientes com dermatite atópica no SUS

O Sistema Único de Saúde (SUS) deu mais um passo importante para o cuidado com pacientes que sofrem de dermatite atópica, uma doença crônica da pele que afeta milhões de brasileiros. Agora, o tratamento da condição será oferecido de forma abrangente, incluindo a disponibilidade de três novos medicamentos para tratar desde casos leves até os mais graves.

A dermatite atópica é uma doença crônica, inflamatória e não contagiosa que causa lesões na pele, vermelhidão, ressecamento e coceira intensa. Embora seja mais comum na infância, também pode se manifestar na adolescência ou na fase adulta. Além do desconforto físico, muitas pessoas enfrentam preconceito e estigma social devido às lesões visíveis, afetando o bem-estar psicológico e a autoestima.

Com a inclusão desses novos medicamentos, o SUS passará a oferecer de forma gratuita três opções que atuam de maneira eficaz no controle da dermatite atópica. Entre eles estão o Tacrolimo, um anti-inflamatório imunomodulador para casos leves a moderados, o Furoato de mometasona, um corticoide tópico para reduzir inflamações e coceiras, e o Metotrexato oral, um imunossupressor para quadros moderados a graves.

Essa ampliação beneficia a população de diversas formas, ajudando no tratamento precoce de crianças, oferecendo alternativas eficazes para pacientes que não respondiam a tratamentos anteriores, reduzindo o impacto psicológico do preconceito e evitando custos elevados com medicamentos em farmácias particulares.

Para ter acesso ao tratamento, o paciente diagnosticado com dermatite atópica deve procurar uma unidade básica de saúde para passar por uma avaliação médica e ser incluído no protocolo de tratamento adequado. O atendimento será personalizado de acordo com a gravidade da doença, com encaminhamento para o uso dos novos medicamentos quando necessário.

Essa iniciativa reforça o compromisso do SUS com o acesso universal e gratuito à saúde, proporcionando mais qualidade de vida para aqueles que convivem com doenças crônicas de pele. Portanto, se você ou alguém próximo enfrenta esse problema, busque orientação médica e conheça os novos recursos disponíveis.

By Tribuna de Pernambuco

Você pode gostar