Desdobramentos da Operação Fast: Prisão de Alan Deivid de Barros

A Polícia Federal (PF) prendeu temporariamente em Curitiba (PR) na última terça-feira (29) o suposto empresário Alan Deivid de Barros, dono da Unimetaverso Gestao de Ativos Digitais e Marketing LTDA, sob a acusação de integrar uma associação criminosa que atua em projetos fraudulentos relacionados à criação de criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs).

Alan havia se tornado um dos protagonistas de vídeos que viralizaram nas redes sociais no começo do mês, ocasião em que ele foi alvo da investida do dono de uma padaria de Barueri (SP) por causa da utilização de um notebook dentro do estabelecimento, o que é proibido por um regulamento atribuído ao dono do Empório Bethaville, identificado como Silvio.

A prisão de Alan de Barros aconteceu no âmbito da Operação Fast, que teve a finalidade de combater uma associação criminosa que atua em projetos fraudulentos relacionados à criação de criptomoedas e NFTs.

Na ocasião foram cumpridos dois mandados de prisão, um deles de Alan, e seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Itajaí (SC), Balneário Camboriú (SC), Londrina (PR), além capital paranaense, onde o empresário foi preso. Também foram executadas medidas de sequestros e bloqueios de bens de cinco pessoas e três empresas.

Segundo a PF, a organização criminosa, baseada em Balneário Camboriú, desenvolveu diversos projetos interligados, pelos quais os investidores adquiriam uma criptomoeda criada pelo grupo com suposto valor vinculado a supostas parcerias com empresas, prometendo altos lucros por meio de corretoras de criptomoedas. O lançamento foi promovido em uma feira de criptoativos em Dubai. Posteriormente, a organização também passou a atuar na comercialização de franquias de mobilidade urbana, o que continua sendo divulgado pelos integrantes. Foram identificadas aproximadamente 22 mil vítimas no Brasil e no exterior e perdas no valor aproximado de R$ 100 milhões.

Em relação ao evento de Dubai, Alan publicou nas redes sociais uma foto em um carro de luxo. A presença do empresário na cidade dos Emirados Árabes Unidos estaria relacionada ao lançamento de um token durante a feira a fim de dar mais credibilidade ao suposto golpe, segundo informou ao G1 o delegado que investiga o caso, Maurício Todeschini.

Em nota, a defesa disse que o processo corre em segredo de justiça, o que impede a divulgação de detalhes, e que refuta categoricamente a acusação ao argumentar que os números apresentados pela PF são baseados em suposição.

Quanto ao episódio de Barueri, Alan aparece em um vídeo sendo hostilizado por Silvio, que pergunta se Alan não sabe ler, em função da proibição de uso de eletrônicos expressa no estabelecimento. Após supostamente dar um tapa no aparelho em que estava sendo filmado, Silvio desafia Alan para um confronto no exterior da padaria.

By King post

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