Entrevista com Juscelino Filho: Respostas a Controvérsias e Desafios

No transcorrer deste primeiro ano de governo, o senhor se viu envolvido em uma série de investigações conduzidas pela Polícia Federal. Como encara essa situação constrangedora?

Eu sempre mantive uma postura de serenidade diante desse assunto. Considero as acusações como meras ilações, infundadas sobre uma investigação que se desenrola em um inquérito sigiloso. Além disso, é importante ressaltar que houve um pedido de busca contra mim, o qual foi negado, o que, por si só, atesta a fragilidade das alegações contra minha pessoa. Como parlamentar, é meu dever destinar emendas, e o fiz não apenas em meu município, mas em diversas localidades. Uma vez destinados os recursos, não tenho qualquer ingerência sobre sua aplicação. As acusações que surgiram relacionadas aos anos de 2017 e 2018, quando eu era deputado federal, parecem ter o propósito de atingir o governo como um todo, embora não guardem relação com o ministério que atualmente ocupo.

Considera a possibilidade de que esse ataque seja resultado da cobiça por sua posição ou de fogo amigo, especialmente diante do pedido público de demissão feito pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann?

Não, desconsidero essa possibilidade. Mantenho excelentes relações com diversos membros do PT e sempre busquei cultivar laços de amizade no Congresso. Quanto à Gleisi, nossa relação é pontual. Embora não tenhamos contato frequente, há respeito mútuo. Já conversamos após esse episódio, e deixei claro que estou à disposição dela e do PT.

Flávio Dino, ex-adversário político no Maranhão, pode assumir a relatoria da investigação em trâmite no Supremo Tribunal Federal. Isso é positivo ou negativo?

Não posso afirmar com certeza se ele assumirá, mas há rumores nesse sentido. Flávio é um jurista competente, com um currículo impecável, aprovado pelo Congresso para uma cadeira no STF. Tenho total confiança em sua condução, assim como em qualquer outro ministro, de que o devido processo legal será seguido.

Houve especulações sobre sua demissão em algumas ocasiões. O assunto foi discutido com o presidente?

Não houve qualquer menção a mudanças em minha situação — nem pelo presidente, nem por qualquer outro membro do governo. Quando surgiram as acusações, o presidente Lula me tranquilizou, afirmando que não faria julgamentos precipitados e que eu deveria seguir com meu trabalho. Diante desse respaldo, concentrei-me em minhas responsabilidades e na entrega dos resultados esperados.

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